OLÁ LEITORES! OLHA O QUE EU ACHEI!!
Essa foi a primeira Obra Literária que eu fiz, e foi a obra que me levou à começar a escrever! Fiz esse conto policial em um trabalho de escola a aproximadamente um ano atrás, e queria compartilhar minha motivação com vocês.
Bom, como foi o primeiro que eu escrevi, não está lá aquelas coisas... Não está nem ruim, mas sim, pior... Mas tudo tem que ter um começo, né? Bem, pretendo voltar com os contos pois o projeto que eu estava trabalhando não rolou, então fiquem com meu primeiro conto da vida!
Esse conto foi escrito por mim e minha amiga Ana Júlia Furlan Blanco.
Depois de
dois meses que havia deixado sua casa, Lanisther volta para visitar seu pai, e
descobre um cheiro ruim... Começa a gritar por seu nome, mas não há nenhuma
resposta. Ele entra em casa, procura o ponto de onde está encontrado o cheiro,
e descobre seu pai morto em sua cama.
Lanisther
começa a chorar, então observa o corpo de seu pai, com o rosto todo vermelho, e
vê que há marcas de canivetes, ou seja, foi assassinado por alguém.
Ele chama
Alice para ajudá-lo, ela é a pessoa que ele mais confiava em seu grupo
policial.
Alice o
chama para um jantar em sua casa, para mostrar alguns equipamentos e armas que
ela havia adquirido recentemente, e que seriam perfeitos para o caso. Então, Lanisther,
com pouca vontade, vai até a casa de sua parceira. No meio do jantar, depois de
muita conversa, ele levanta para ir ao banheiro. Procura por algo na gaveta,
mas a gaveta está emperrada, ele puxa com força e acaba quebrando, e
encontrado, dentro da gaveta, um canivete com as marcas idênticas às marcas do
corpo de seu falecido pai.
Ele lembra
das marcas no corpo, e vê que são realmente iguais, então ele guarda o canivete
em um saco de evidências, e volta para a cozinha procurando a dispensa de
Alice.
Lanisther
diz à Alice que prepararia o vinho para os dois, então abriu a dispensa e
encontrou um pote de veneno de rato líquido. Colocou na taça de vinho de Alice,
e então começaram a beber.
Alice começa
a tossir exageradamente, enquanto Lanisther olha para ela e começa a imaginar o
mistério em sua cabeça, e começa a dizer, enquanto Alice caminha para a morte:
- No dia em que entrei para o grupo policial, você
planejou matar meu pai de alguma maneira, então como estava sem tempo, comprou
um canivete na loja da esquina de minha casa, e entrou em minha residência.
Assim assassinando meu pai.
- Só esqueceu de uma coisa, dona Alice... Suas
digitais. Elas estavam o tempo todo no canivete. Você nem se quer lembrou de
limpá-las.
Alice parou
de respirar. Lanisther saiu de sua casa cuidadosamente para que ninguém o
visse.
Chegando em
seu apartamento, Lanisther viu que tinha duas novas mensagens em sua caixa
eletrônica. Uma dizia que Vicente, seu amigo do grupo policial havia sido
assassinado. Lanisther, então, entrou em estado de choque por seu amigo,
chorando rios.
Quando
finalmente criou coragem, foi ouvir a segunda mensagem. Ela dizia:
- Olá,
Lanisther ! Eu vi o que você fez essa noite, seu danadinho ! Não foi Alice que
matou nos... seu papai ! Assim como não foi ela que matou seu amiguinho Vicente
também..! Quanto mais vocês procurarem por mim, mais gente vai morrer nesse seu
grupinho. Só fique esperto, pois você pode ser o próximo ! Abraço de seu grande
amigo distante.
Então Lanisther
se colocou em posição fetal e pôs-se a chorar novamente.
Acabou
dormindo no chão, e no outro dia acordou com alguém batendo em sua porta. Era
Diana, a outra integrante do grupo policial.
Ela vinha
trazendo a notícia de que Alice havia sido assassinada, em prantos, pois era
sua melhor amiga !
Lanisther
começou a agir de uma maneira diferente, estranha. Diana percebeu isso, e falou
que eles precisavam desvendar o caso de Alice.
Diana foi
embora para se encontrar com Jonatan, em uma cafeteria da cidade. Ela comentou
sobre a maneira estranha em que o Lanisther agira naquela manhã, e disse que seria uma boa ideia Jonatan
investigar seu apartamento.
No dia
seguinte, Jonatan foi até o prédio onde Lanisther morava, bateu em sua porta e
pediu para entrar. Começaram a conversar, enquanto Jonatan procurava alguma
pista óbvia sobre algum dos dois casos.
Não achou
nada, então Lanisther foi ao banheiro. Jonatan aproveitou o momento para olhar
coisas mais profundamentes, então olhou sua caixa eletrônica e achou os dois
recados que haviam lhe deixado. Ouviu o do desconhecido outras e outras
vezes...
Chegando do
banheiro, Lanisther olhou para Jonatan e Jonatan perguntou se ele tinha algum
irmão. Lanisther disse que sim, ele tinha um irmão, mas nunca tiveram contato
um com o outro.
Jonathan
ficou pensando na parte em que o estranho disse “...Nos...seu papai...” e
refletiu por algum tempo, até desconfiar de que tinha sido seu irmão. Ok, agora
faltava descobrir o motivo de o próprio filho ter matado o pai.
Jonathan
chamou Diana para ajudá-lo no mistério, então começaram a procurar pelo Irmão
do Lanisther, mostrando o correio de voz para as pessoas verem se reconheciam.
Em um bairro
muito distante da cidade, eles acharam uma cabana abandonada, e na frente,
estava escrito Cabana dos Johnson, que por acaso era o sobrenome de Lanisther.
Eles
entraram para investigar a fundo, então Jonathan achou um telefone. Ele
rastreou o IP local e descobriu que é o mesmo IP que havia ligado para Lanisther
naquela noite, e resolveram esperar por algum tempo e ver se algo acontecia.
Passavam das
duas horas da manhã, ouviram uma caminhonete chegando em frente a cabana, viram
um homem de aparência pálida, com roupa ensanguentada, e viram em sua mão um
saco gigante.
Desceram ao
porão para não serem descobertos, estava todo escuro, teias de aranha, muita
poeira, então Diana acendeu sua lanterna. Rodiaram o porão, então acharam o
corpo de Vicente, seu falecido parceiro. Jonathan pegou seu telefone e ligou
correndo para Lanisther, dizendo para encontrá-los do lado de fora da tal
cabana.
Escutando
seus passos, Diana desligou sua lanterna, e os dois ficaram em um canto do
porão encolhidos para que, se o homem entrasse, não os visse.
Como esperado,
ele entrou no porão com mais um corpo morto, colocou-o no chão e subiu para
cima. Eles analizaram o corpo, e não era ninguém que o grupo conhecia, ficaram
aliviados.
Diana, sem
querer, pisou em uma tábua oca e fez um tremendo barulho, o homem ouviu e
correu ao porão para ver o que havia acontecido. Encontrou os dois lá em baixo,
então partiu com uma faca para cima de ambos, os dois fugiram, mas só um
conseguiu escapar... Jonathan subiu as escadas do porão enquanto Diana não
conseguia sair dos braços do homem grande e assustador.
Diana deu um
grito agoniante, e então morreu nos braços do assassino, enquanto Jonathan
corria para o lado de fora da cabana.. Enquanto corria, chegou um carro, era
Lanisther !
-- Eu vi sua
mensagem, Jonathan ! O que houve ? Onde está Diana ? Onde estamos ?
Lanisther
começou a observar com precisão a cabana, então lembrou de sua infância, que
era nessa cabana onde ele morava com seus pais e seu irmão, Jeffrey.
-- Esse é meu
antigo lar, Jonathan. O que estamos fazendo aqui ?
Antes que
pudesse responder, o homem assustador saiu pela porta da cabana, com um capuz e
uma blusa de couro, olhando fixamente para os dois policiais. Jonathan então
perguntou para Lanisther:
-- Esse é seu
irmão, Lanisther ?
Lanisther
aproximou-se e tirou o capuz do assassino, sem saber do que havia acontecido,
então começou a chorar e lhe deu um abraço forte, mas que não foi retribuído.
-- Irmão,
quanto tempo, que saudades..! Tenho muita coisa a contar para você ! Muita
coisa aconteceu nesses dias..!
Lanisther
abraçava seu irmão, enquanto ele tirou uma faca de seu bolso, e disse:
-- Desculpe,
irmão... Eu não queria que isso tivesse acontecido, tudo isso aconteceu por sua
causa. Você sempre foi o queridinho do papai, você sempre foi o mais amado, e
eu, o excluído, o explorado, o abusado.
-- Nosso pai
não nos davam liberdade para contato, pois ele sempre judiava de mim quando
chegava bêbado em casa, sempre me maltratava.
Então
Lanisther chegou para trás e disse:
-- Não... Você
o matou ? Você matou Vicente ? Me fez matar a pessoa que eu mais confiava no
grupo, só por vingança ?
-- Me desculpe..! Disse Jeff enfiando sua faca bem a
fundo no meio da barriga de seu irmão.
Uma lágrima
escorreu do olho de Jeff, mas quando menos esperava, uma faca foi enfiada por
suas costas, e quem enfiou essa faca, foi Jonathan, o detetive.